A diferença entre ética e deontologia

Os termos "ética" e "Deontologia" podem parecer idênticos a você, mas na verdade diferem em seus significados. Há, de fato, uma nuance que diferencia a ética da Deontologia, embora se complementem ao mesmo tempo. Neste artigo, vamos explicar como estabelecer o diferença entre ética e deontologia.
Ética
A palavra ética vem do grego Ethos, que se refere ao comportamento e caráter de um indivíduo, e sua maneira geral de ser. Hoje em dia, é um ramo da filosofia que estuda todas as normas morais que influenciam nossas ações e seus fundamentos. É de certa forma a ciência da moralidade que tenta definir o que é bom e o que é errado. O objetivo da ética é definir os comportamentos dos homens a fim de obter uma sociedade ideal e a felicidade de todos. Se você tiver alguma dúvida sobre a diferença entre ética e moral, nós convidamos você a ler este outro artigo.

Deontologia
A palavra Deontologia ou ética deontológica também vem do grego, mais precisamente da palavra deontos que significa `dever`. É um ramo da ética que estabelece as bases dos deveres de uma pessoa em função da moralidade. A ética deontológica se aplica ao mundo profissional ao estabelecer uma série de regras e deveres aos quais estão sujeitos os membros da mesma atividade profissional ou comercial. Ao contrário da ética deontológica, que define o que um determinado indivíduo acredita ser moralmente correto em sua profissão, a ética deontológica é uma Código de Conduta que se aplica a todos os profissionais.
Exemplo de regras éticas:
- Segredo médico nas profissões da saúde e proibição de divulgação de informações sobre seus pacientes.
- Sigilo profissional para advogados e proibição de divulgação de informações sobre seus clientes.
- A proibição de o policial aproveitar-se de sua função para obter vantagens a seu favor.

Quando a Deontologia se choca com a ética pessoal: Utilitarismo
Mesmo que a Deontologia defina certas regras que uma profissão considera éticas, algumas situações entrarão em conflito com a ética de um indivíduo que não corresponde à Deontologia da profissão.
Por exemplo, se um político proíbe unilateralmente determinado produto porque faz mal à saúde da população sem levar em conta como isso afetará a indústria desse produto. Ainda que a ética da Deontologia do político desaprove as emendas unilaterais, o utilitarismo prevaleceu, pois ele pesou as consequências de suas ações e concluiu que beneficiará mais pessoas do que prejudicará, mesmo que estas sejam inocentes.
Portanto, a Deontologia se concentra apenas nas ações realizadas em cada profissão e na ética por trás desta ação, sem pensar nas consequências.
A ética tem muitos ramos, por isso a Deontologia é apenas uma das éticas que o profissional levará em consideração na hora de tomar uma decisão; O utilitarismo é outro fator a se considerar, pois dá mais importância às consequências. Assim, define uma ação as consequências do qual beneficiará mais pessoas do que prejudicará.
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